segunda-feira, 15 de setembro de 2025


O tempo se esfumaça
na janela em que se espreita a vida.
O alaranjado entardecer traz nostalgia
como se a vida também desaparecesse
com o sol ao final de cada dia.
Não se vive uma história sem amor
Não se faz um caminho sem coragem
Não se passa os dias em branco.
Há em cada dia uma chegada e uma partida,
coisas que estão além do bem e além do mal.
Cada dia tem sua dose de ironia e de amor 
sua dose de rotina e sua dose de humor,
mas quando chega ao final morrem com ele
tudo que se passou, morremos nós.
Ficam as lembranças do que marcou,
o resto fica num labirinto de imagens,
engavetados na memória, sem uso...
Cada dia amanhece e anoitece à mesma hora,
cada um com seu destino ou desatino,
entre um e outro há o tempo que não volta.
O tempo parece brincar entre acasos e ocasos,
dias compridos, coisas novas e coisas velhas.
Depois desarruma tudo e vai embora...
(Sônia Schmorantz )

Vem a saudade, invade e transforma...
Um mundo mágico toma conta de mim.
(Bandys)   

 

sexta-feira, 12 de setembro de 2025

 

Tem dias que preciso arriscar.
Tem dias que o normal não me satisfaz e minha alma pede mais ...
Tem dias que meu corpo me absorve de qualquer crime.
Tem dias que eu não quero a tua paz.
Tem dias que recolho os pedaços de nós e te vejo na cortina dos olhos, 
pendurados nos cílios e ao fechá-los tudo vira filme, a memória é a tela.
  
que o dia traga os retalhos  da vida, pra eu bordar com fios vermelhos de seda 
as lembranças tatuadas no avesso da gente. (Bandys) 

segunda-feira, 8 de setembro de 2025




"É que tem gente que ilumina a gente.
Que tem o dom de fazer clarear.
Que espanta qualquer  mal olhar.
Gente boa; Gente de alma limpa.
Capaz de proporcionar paz onde não há.
É ao lado de gente assim - que quero estar."
(Thalita Souza)

Que sejam de flores os fardos a carregar. (Bandys)



segunda-feira, 1 de setembro de 2025


Pensei em escrever coisas belas, sérias...
Mas o sério não se vê alegria, parece ironia,
Criam-se rugas, envelhece precocemente.


Escreverei do teu sorriso e das
nossas brincadeiras, algumas besteiras,
Sem fazer economia, com maestria,
Nossa história vem com alegria.
Ora com ousadia, ora com calmaria...
Com teimosia, e também poesia.

Não escreverei o sério,
Porque quem se leva muito a sério,
Não vive a riqueza da magia, não tem harmonia.

Falarei da paz do amor da grandeza existente numa dor.
Sairei em silêncio, leve. Cantando quem sabe
uma canção, aquela mesma que é nossa,
que fala de amor, flor, cor e humor.
Só falarei de coisas sem confusão, será nossa diversão.
Não levarei tão a sério as coisas da vida.

...de herança deixo minha alma pra você
amar, acalentar, afagar, curar, beijar e brindar...
e nada será tão sério.
(Bandys)♥