Entorna do meu olhar qualquer coisa tua
E tudo o que tenho é tão pouco e tanto que me sinto duas,
Nos jardins da esperança contidos em meus seios
A espera da língua tua a lavrar-me prometida terra.
E me perco quando quero mais que teu beijo
E a fome companhia cega do suscetível desejo
Condena meu corpo ao desespero de querer-te
Primavera a aflorar-me a carne febril, alucinada.
Penso então que sou louca, bastante assanhada,
Canoa no rio a brincar de partida queimo, ardo.
Beata e cativa do teu amor imagino-me oração,
Aliso pernas, ajoelho-me a tua vontade - espero.
Tua pele incendeia meus poros, abro-me risos,
Lábios tremem coisas que eu não sabia que diria,
Peço, ordeno, tenho. Consomes minha fala.
Calo e quero que me fales doces bobagens.
E tudo o que tenho é tão pouco e tanto que me sinto duas,
Nos jardins da esperança contidos em meus seios
A espera da língua tua a lavrar-me prometida terra.
E me perco quando quero mais que teu beijo
E a fome companhia cega do suscetível desejo
Condena meu corpo ao desespero de querer-te
Primavera a aflorar-me a carne febril, alucinada.
Penso então que sou louca, bastante assanhada,
Canoa no rio a brincar de partida queimo, ardo.
Beata e cativa do teu amor imagino-me oração,
Aliso pernas, ajoelho-me a tua vontade - espero.
Tua pele incendeia meus poros, abro-me risos,
Lábios tremem coisas que eu não sabia que diria,
Peço, ordeno, tenho. Consomes minha fala.
Calo e quero que me fales doces bobagens.
(Eliane Alcantara)
..e em meu olhar há apenas aquilo que sempre foi teu:
meu sorriso e o silêncio gritante dos meus versos de amor. (Bandys) ♥
meu sorriso e o silêncio gritante dos meus versos de amor. (Bandys) ♥