segunda-feira, 13 de agosto de 2012
A Flor da Pele
Minha alazã, domadora de tédio, aqui adejo
Os teus segredos nos nossos limites vencidos
Sob a lua despida das partes infinitas do amor
Espreitando teus labirintos finitos em vertigem...
Ah! Relembras comigo, aquele por do sol
No Solar do Unhão, o mar, a brisa gelada
Soprando na tarde/noite do azul quase tosco
Em que buscávamos a fronteira do infinito.
E, ante, as nossas mãos protervas vibrando
Nos nossos corpos sob um céu de líbidos
Circulando na semi-noite... Animais no cio,
Entrelaçados em plenos gozos e gemidos...
Ah, as minhas mãos recorrentes percorriam
O teu corpo contornando as tuas belas curvas...
Tu balbuciavas sem nexo, buscais os meus seios!
Buscais minhas coxas, o meu ventre, o meu sexo...
Ai! Os nossos sussurros férvidos do prazer e do ser,
A flor da pele... O meu sexo alucinado feito lobo!
Tresloucado, enfurecido e leve na dança do amor,
Penetrava no teu sexo úmido aos urros do teu rogo...
O Sibarita
http://osibarita.blogspot.com.br/
...é um prazer publicar tão bela poesia. (Bandys) ♥
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Bela mesmo o poema, Bandys... bela escolha,,,
ResponderExcluirBão podia deixar de comentar... que
lindo este soutien..rs eu quero..rs
Uma poesia linda mesmo querida Bandys.
ResponderExcluirMeu carinho pra ti.
Beijos de uma semana de muita paz.
Oi Bandys, querida!
ResponderExcluirTudo bem com você?
Me apercebi, logo, logo que esse poema não era escrito por você, nem no feminino.
É um poema "animal" com tudo aquilo que homem e mulher podem fazer, quando se amam, ou quando querem pertencer um ao outro, por uma noite ou por um tempo, geralmente, curto.
As palvras do seu autor (espero não me ter enganado, no sexo, como da outra vez) são pungentes e gemidas de desejos.
Poema erótico, sem ser grosseiro, no sentido em que o entendemos, mas de macho, reafirmo.
Não sei se tudo o que acontece é à flor da pele (estou brincando), eu penso que vai "fundo" no impulso e na concretização.
Parabéns pela conteúdo e forma do mesmo.
Hoje, aqui, o "mel" é diferente do seu, é agri-doce, com volúpia e onde a palavra acontecer, se escreve com todas as letras e maiúsculas, por sinal.
Uma boa semana, pra você, querida.
Beijos da sua melhor amiga Portuguesa.
"Todas as palavras serão inúteis se não brotarem do coração. As palavras que não dão luz aumentam a escuridão"
(Madre Teresa de Calcutá)
E como é bom encontrar esse toque de amor...todo esse prazer a flor da pele...desejos...paz e serenidade num infinito de alma....beijos flores e uma linda semana pra ti...
ResponderExcluirAmada menina!
ResponderExcluirEsse Poema é por demais de lindo!
ótima escolha!
Uma excelente semana!
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ResponderExcluirO desejo nos esquecidos
tem gosto de pecado.
Confira na minha página.
silvioafonso
.
Também não sei se tem como ensinar ou se aprende a amar assim, é tudo confuso, meio natural né? acontece e pronto,,,quanto a tristeza,,,"...Hoje a tristeza não é passageira, hoje fiquei com febre a tarde inteira, e quando chegar a noite, cada estrela parecerá uma lágrima, queria ser como os outros...e obrigado por pensar em mim..." acho que ando vivendo a minha Tempestade de despedida,,,,beijos com flores....
ResponderExcluir_ Ai! Os nossos sussurros férvidos do prazer e do ser,
ResponderExcluirA flor da pele... O meu sexo alucinado feito lobo! Noooossa q dlicia, q quentinho, coladinho, intenso, forte, instigante e outras coisas mais, adorei, deliro, viajo qdo encontro estas belezas escritas para excitar nosso mais belo e intimo imaginário, pra vc linda poetiza bjos, bjs e bjosssssssssssss
Olá!
ResponderExcluirBoa tarde!
Tudo bem, Eliane?
Intenso demais...este merece miríades aplausos!Libido em palavras!
Obrigado pelo carinho da visita!
Outros!
Que beleza!... A maestria de que Sibarita dotou o poema, tem sabor a hortelã, cheiro a alfazema!
ResponderExcluirParabéns ao poeta Sibarita, beijos para ti
Creio que não gostastes tanto assim...pois não te vejo na relação dos meus seguidores...rsrsrsrsrs...
ResponderExcluirCom admiração...
Bem vinda em meu blog e em meu coração!!!
ResponderExcluirJá estou te seguindo também!!!
Bandys que linda poesia...
ResponderExcluirBela escolha, assim como todas as outras que posta aqui...
Passei pra te dar um beijo e um grande abraço...
Obrigada de verdade por seu carinho...
Bjus
Saberás que há pedras brancas na ilha
ResponderExcluirQue a raiva é cegueira à maravilha
O mar às vezes se veste de maresia
Que um amor no amar confia?
Saberás que às vezes escondo o coração à crueldade do mundo
Que o que outrora desejava agora receio
Que a minha desesperada mente combate a tua
Que a ternura às vezes morre ao meio da rua
Boa semana
Doce beijo
Oi, Moça
ResponderExcluirVoltei!
Linda escolha. Este poema "cai bem" no seu blog pois fala de amor em todas as suas formas.
Nosso amigo Sibarita é porreta, né não?
Adoro lá e aqui.
Parabéns.
beijos
Sempre é bom começar a semana com belas palavras, beijo Lisette.
ResponderExcluirUma explosão de amor, carinho e prazer, tudo em linda abundância.
ResponderExcluirbeeeijos
Um dia todo lindo pra ti minha querida amiga,,,deixo flores sobre o seu teclado ainda com o orvalho da madrugada....beijos e beijos.
ResponderExcluirAimôpaidocéu! kkkkk Dona Bandys, OBRIGADO pela bondade de postar a poesia "A Flôr da Pele"
ResponderExcluirSinceramente nem sei como agradecer a você e aos comentários também bondosos de todos aqui.
Eita mulher porreta essa Bandys, amiga do coração é isso, tá dito!
O Sibarita
Na poesia sito "O solar do Unhão" a título das pessoas saberem o que é, informo: O Solar do Unhão é um dos lugares mais bonitos de Salvador com vista para Baia de Todos os Santos, onde, se tem o o mais imponente pôr-do-sol da Bahia.
Solar do Unhão: um espaço para diferentes artes
Um engenho de açúcar à beira-mar. Embora esteja situado em área urbana, o conjunto arquitetônico que compõe o Solar do Unhão era, no século XVII, um complexo do mesmo tipo dos engenhos encontrados na zona da ma-ta: com casa-grande, capela e senzala. A propriedade pertencia a Pedro de Unhão Castelo Branco, que residiu no solar a partir de 1690, e dei-xou de herança o nome de um dos mais belos cartões postais de Salvador.
No local onde antes os escravos dormiam, funciona um restaurante de co-midas típicas. A casa grande abriga o Museu de Arte Moderna da Bahia. E a capela continua uma bela homenagem à Nossa Senhora da Conceição. Di-zem que ainda hoje o Solar do Unhão é povoado pelas almas dos antigos escravos, mortos nas masmorras e salas de tortura. Se elas estão lá, nada falam: se calam ao ouvir o jazz das tardes de sábado, se juntam às pessoas que vão lá apreciar tanta beleza.
O engenho do Solar do Unhão teve período áureo em meados do século XVIII. Nesta época, a casa-grande recebeu painéis de azulejo português, um chafariz e a capela foi reedificada para homenagear Nossa Senhora da Conceição. Mas com o declínio da economia açucareira, o Solar foi ar-rendado, período em que passou por um processo de desgaste. Nas insta-lações do engenho de açúcar funcionou uma fábrica de rapé, entre os a-nos de 1816 a 1926, e trapiche, em 1928. O solar serviu ainda de depó-sitos de mercadorias destinadas ao porto e, mais tarde, foi transforma-do em quartel para os fuzileiros navais que serviram na Segunda Guerra Mundial.
MAM
O conjunto foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artís-tico Nacional na década de 40. Em seguida, foi adquirido pelo Governo do Estado para sediar o Museu de Arte Moderna da Bahia. Depois de um trabalho de restauração, comandando pela arquiteta Lina Bo Bardi, em 1969, foi aberto o MAM, com oito salas de exposição, teatro-auditório, sala de vídeo, biblioteca especializada e banco de dados. O museu tem um representativo acervo de arte contemporânea, com cerca de mil obras. Podem ser lá apreciados diversos trabalhos de artistas famosos como Tarsila do Amaral, Cândido Portinari, Flávio de Carvalho, Di Cavalcan-ti, Rubem Valentim, Pancetti, Carybé, Mário Cravo e Sante Scaldaferri. O Museu funciona de terça-feira a domingo, das 13h30 às 20h30.
Na área externa do Solar do Unhão funciona o Parque das Esculturas, um museu a céu aberto inaugurado em 1997. A beira mar estão obras feitas por Bel Borba, Carybé, Chico Liberato, Emanoel Araújo, Fernando Coelho, Juarez Paraíso, Mário Cravo Júnior, Mestre Didi, Sante Scaldaferri, Si-ron Franco, Tati Moreno e Vauluizo Bezerra. Carybé construiu o gradil que cerca o espaço e também assina o projeto de um painel de concreto, localizado na parte final do jardim e do portal de entrada. A estrutura em ferro representa o sol e símbolos do acarajé.
Belissimo o seu poema. Parabens.
ResponderExcluirFelicidades, querida, sempre
O amor quando encontra o amor, causa um cataclismo de infinda doçura. Sensualidade sutil que se desenha em lícitas palavras, declarações belas de um querer pleno e sincero.
ResponderExcluirLindo mesmo!