quinta-feira, 16 de junho de 2022


 Queria escrever uma poesia, despida de memórias, vestida de vida. Do remanso das águas, do amor e da dor.  Das mãos cheias de nada, das casas desabitadas, dos medos e segredos. Da flor nascida e perdida. Queria tanto escrever uma poesia que vestisse de luz a madrugada.  Das relíquias e das imagens, gravada na menina dos meus olhos e que ficam a cirandar feito coloridas levezas pelos corredores da minha alma…. As sedas da vida se fazem no escuro. Nos braços a memória do teu corpo me refaz mais pronta. Inteira!  Inteiramente sua. Delicadamente nua.

Minha poesia hoje espera vestida por tuas mãos, o tempo de nos desnudarmos e nos vestirmos um do outro. (Bandys)

11 comentários:

  1. Boa tarde de feriado, querida amiga Bandys!
    Poesia desvestida de desamor sai sempre linda.
    Tenha dias abençoados!
    Beijinhos fraternos de paz e bem

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  2. Bandys
    É sempre uma
    alegria vir ler
    aqui.
    Bjins
    CatiahoAlc.

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  3. Somente nua é possível escrever uma poesia despida de memória e vestida de vida. Lindo post.

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  4. Bela e nua...assim é a poesia quando em poesia nos damos!...
    Muito belo o teu texto...e deliciosamente sensual.

    Beijos, Bandys!

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  5. Minha querida... Voltando com muitas saudades. Depois de tantos anos sinto que estou regressando a CASA. Estou abrindo a porta à amizade linda que construímos aqui . Deixo o meu carinho e um beijinho.

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  6. Que lindo, Bandys!
    Pura expressão do amor em poemas!
    Deixando meu carinho!
    Beijus,

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  7. Boa tarde peotisa querida,, vc já é a própria poesia, feliz dia, até sempre Eli

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"Então eu disse a mim que o mundo no qual eu acreditava haveria de existir em algum lugar.
Nem que fosse apenas dentro de mim."
Obrigada.Beijo ♥