quinta-feira, 16 de junho de 2022


 Queria escrever uma poesia, despida de memórias, vestida de vida. Do remanso das águas, do amor e da dor.  Das mãos cheias de nada, das casas desabitadas, dos medos e segredos. Da flor nascida e perdida. Queria tanto escrever uma poesia que vestisse de luz a madrugada.  Das relíquias e das imagens, gravada na menina dos meus olhos e que ficam a cirandar feito coloridas levezas pelos corredores da minha alma…. As sedas da vida se fazem no escuro. Nos braços a memória do teu corpo me refaz mais pronta. Inteira!  Inteiramente sua. Delicadamente nua.

Minha poesia hoje espera vestida por tuas mãos, o tempo de nos desnudarmos e nos vestirmos um do outro. (Bandys)

quinta-feira, 2 de junho de 2022

 


O amor transcende por entre os poros da vida e pelas frestas da nossa alma. Seduz com carinho com sua doçura impertinente que nos traz encanto, leveza e candura. Amor está nos mínimos, no quase nada, e é incrível que mesmo assim ele ainda se preenche no maior, no que transborda. E nunca perde a majestade. Sempre é puro, sempre se mantém, sempre esta ali a nos orientar, a nos dar a mão e mostrar que nos poucos sorrisos que damos está a verdadeira natureza da vida, o verdadeiro significado de realmente amar. Amor se faz. Se refaz. Nos renova. É lindo, o amor. Porque nos torna lindos. (a.d.)
(Bandys)♥