quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Queria escrever uma poesia, despida de memórias, vestida de vida. Do remanso das águas, do amor e da dor.  Das mãos cheias de nada, das casas desabitadas, dos medos e segredos. Da flor nascida e perdida. Queria tanto escrever uma poesia que vestisse de luz a madrugada.  Das relíquias e das imagens, gravada na menina dos meus olhos e que ficam a cirandar feito coloridas levezas pelos corredores da minha alma… As sedas da vida se fazem no escuro. Nos braços a memória do teu corpo me refaz mais pronta. Inteira!  Inteiramente sua. Delicadamente nua.

Minha poesia hoje espera vestida por tuas mãos, o tempo de nos desnudarmos e nos vestirmos um do outro. (Bandys)


 

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"Então eu disse a mim que o mundo no qual eu acreditava haveria de existir em algum lugar.
Nem que fosse apenas dentro de mim."
Obrigada.Beijo ♥